terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aluna de dez anos morre após briga por "causa de garoto" nos EUA

Menina e colega lutaram na escola; hora depois, uma delas acabou hospitalizada
Uma menina de dez anos de Long Beach, Califórnia (EUA), morreu após uma briga com uma colega de escola da mesma idade.
A polícia ainda investiga as causas da morte e da disputa entre as duas garotas, mas testemunhas ouvidas pela imprensa local dizem que a briga foi por causa de um garoto.
O caso foi classificado nesta segunda-feira como um homicídio, causado por um "forte trauma" na cabeça da vítima.
Joanna Ramos, dez anos, e sua colega brigaram após as aulas de sexta-feira à tarde. A polícia acredita que nenhuma arma tenha sido usada e que o confronto tenha durado apenas um minuto. As duas garotas saíram caminhando, sem nenhum sinal visível de trauma em seus corpos.
Porém, mais tarde, Joanna passou mal e foi levada por seus parentes ao hospital. Chegou lá inconsciente e sem respirar, foi operada (aparentemente para a retirada de um coágulo no cérebro), mas não resistiu. Morreu na mesma noite.
"Saber o que aconteceu"
A mãe de Joanna, Cecilia Villanueva, contou à emissora Fox:

- Minha filha começou a se queixar de que não se sentia bem. (...) Levamos ela ao hospital, mas era tarde demais. Ela estava em coma.
Uma tia da garota disse ao jornal Long Beach Press-Telegram que acreditava que mais de uma garota poderia ter se chocado com sua sobrinha.
A polícia interrogou a outra menina envolvida na briga, mas não deu mais detalhes sobre o caso.
Há relatos de que a briga já tivesse sido marcada pelas meninas - ou seja, de que não tenha sido espontânea. Mas autoridades ligadas à escola disseram não saber da rivalidade entre as duas.
De acordo com o Long Beach Press-Telegram e a emissora local KTLA, havia relatos de bullying na escola, mas nenhum aluno interrogado disse que Joanna era um alvo de gozações. O vice-chefe da polícia local, Robert Luna, contou à imprensa local:
- Ainda estamos tentando colocar as peças desse quebra-cabeça no lugar.
Até a noite de segunda-feira, ninguém havia sido detido por conta do caso.

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