Segundo a Secretaria de Saúde, todos os outros leitos da UTI estão ocupados. Os bebês que chegam ao Hras estão sendo encaminhados para outros hospitais da rede ou conveniados, por falta de vagas.
Até o momento, nenhum outro caso de contaminação foi identificado no hospital. O Hras comunicou, em nota, nessa terça-feira (24), que medidas protetivas de higienização, assim como a obrigatoriedade de luvas e capotes para quem for entrar na UTI, foram adotadas como precaução de contato.
De acordo com a médica infectologista Maria de Lourdes Lopes, a falta de higienização dos profissionais é um dos maiores causadores do surto.
Os ambientes são desestruturados, faltam materiais, não se tem rigor na limpeza dos materiais e dos equipamentos. Os profissionais não higienizam as mãos a quantidade de vezes necessárias.
Há menos de dois anos, 11 bebês morreram por causa de uma infecção hospitalar na UTI Neonatal do Hras.
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