terça-feira, 29 de maio de 2012

Polícia apresenta suspeito de cometer nove homicídios em Belo Horizonte

Ele também era suspeito de envolvimento com o tráfico na capital,Outro homem foi preso durante a ação

Dois suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas em Belo Horizonte. (Foto: Pedro Cunha/ G1)Dois suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas em Belo Horizonte. (Foto: Pedro Cunha/ G1)
A Polícia Civil apresentou na tarde desta terça-feira (29), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, um jovem, de 21 anos, suspeito de cometer nove homicídios, entre 2009 e 2012. Em quatro casos, o inquérito já foi concluído. De acordo com a corporação, o homem é apontado como um dos principais traficantes da Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, e foi preso, nesta segunda-feira (28), na casa da mãe dele.Segundo a polícia, outro homem, que teria cometido um homicídio a mando do primeiro suspeito, também foi detido durante uma operação, na sexta-feira (25). Ele também foi apresentado nesta terça.

Segundo a delegada Alessandra Wilke, a motivação da maioria dos homicídios seria o tráfico na Região de Venda Nova e a disputa entre quadrilhas que atuam no local. A delegada informou que o homem é conhecido na região como um psicopata. “Ele não só mandava matar, como ele também gostava de executar as suas vítimas”, contou Wilke.
A delegada informou também que o suspeito sempre foi bastante perigoso e que nos últimos dias estava adquirindo mais armamento para tomar pontos de venda de drogas. Ela disse ainda que uma operação está sendo feita, na região, para mapear os pontos de tráfico e fazer as buscas de outros envolvidos. 
Programa Procura-se
A polícia informou que este é o 12º preso, em decorrência do “Programa Procura-se”, da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que consiste na afixação de cartazes pela cidade com as fotos dos foragidos.O programa tem como objetivo prender criminosos, por meio da participação da sociedade com denúncias ao Disque Denúncia Unificado 181. De acordo com o delegado Wagner Pinto, esta “é uma ferramenta imprescindível para o trabalho das polícias”.

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